Sérgio Rabinovitz nasceu em Salvador, Bahia, em 17 de dezembro de 1955.

Pintor, desenhista, gravador, estudou no atelier de Calasans Neto e de Mario Cravo Jr., concluindo sua formação acadêmica nos Estados Unidos, como bolsista, na Wesleyan University, Connecticut e na Cooper Union For The Advancement of Science and Art, New York City.Durante os primeiros anos da década de 70, ainda na Bahia, inicia a prática da xilogravura, evoluindo para gravura em metal, desenho, litografia, fotografia e pintura, já estudando nos Estados Unidos com grandes mestres como Hans Haacke, Marcicano e Krishna Reddy, graduando-se Bachelor of Fine Arts (1978) na Cooper Union For the Advancement of Science and Art, New York.

Sua trajetória de atividade profissional, da xilogravura à pintura, e o registro deste percurso em imagem e textos que documentam o desenvolvimento da linguagem, das técnicas e dos temas que o artista trabalha com a sua arte possuem uma linha contínua de atuação, desde as primeiras gravuras, seja em xilos ou em metal, ou litos, passando pelo desenho, até irromper a pintura, seja em papel ou tela, uma pintura que traz como marca a expressão da vida para o desenvolvimento de uma história visual das cidades (e pessoas) por onde andou, ao vivenciar temporadas com mostras em vários países, fazendo com que sua arte caminhe pelo mundo em exposições, integrando coleções de museus, de instituições públicas e de coleções particulares no Brasil e no exterior.

Em 1975, realiza a primeira individual, dando início a uma sequência de mostras em museus e galerias, no Brasil e no exterior, exposições que registram uma das mais destacadas trajetórias da sua geração, em obra gráfica, desenho e pintura. Uma grande mostra de sua obra em pintura, organizada pelo Museu de Arte Moderna da Bahia, percorreu o país em 1997, encerrando o circuito no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A individual de 1975 dá início a uma sequência de mostras no Brasil e no exterior, a exemplo de: Museu de Arte Moderna da Bahia (1976/1979/1996); Houghton Gallery (Nova York, EUA, 1978); MASP (São Paulo, 1980); Museu de Arte do Estado da Bahia (1980); Paulo Figueiredo Galeria de Arte (São Paulo, 1981/1986); Ada Galeria de Arte (Salvador, Bahia, 1991); Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, Paraná (1996); Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1997); Paulo Darzé Galeria de Arte (1998, 2003); Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Paraná (2000); Centro Cultural Correios, Salvador, Bahia (2004); B&L Galeria de Arte, Salvador, Bahia (2006); Galeria Por Amor à Arte, Porto, Portugal (2007); BCA-Brazilian Contemporary Arts, Londres, UK (2007), Caixa Cultural/BA, Salvador, Bahia (2011); Illini Union Gallery, Champaign, Il., EUA (2012); W&S Brazilian Art Consultants, Chicago, Il., EUA (2012); Universidade Vale do São Francisco, Petrolina, Bahia (2015).

Difundiu largamente o seu trabalho também como ilustrador, com obras de grande popularidade, que vão desde capas como a da Constituição Baiana de 1989 para a Assembleia Legislativa, de uma das edições do romance Mar Morto, de Jorge Amado, e Fetiche, de Antonio Risério, ilustrações para Olho de Gato, Notas Bandalhas e Fluxo, de Claudius Portugal, Bonequinhos de Papel, de Mabel Velloso, a livros de sua obra, como Bahia – 20 Postais (P55 Edição), ou Registros de Passagem (Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, 2016), os dois com texto de Claudius Portugal. Sua obra foi registrada em vídeo, por meio do curta-metragem A Bahia de Sérgio Rabinovitz, de Luciana Accioly Lima.

É ganhador dos seguintes prêmios: bolsa de estudos, nos Estados Unidos, da Comissão Fulbright/Instituto Internacional de Educação (1974); Bolsa de Estudos da Cooper Union for the Advancement of Science and Art (1975); primeiro prêmio de desenho na II Mostra do Desenho Brasileiro de Curitiba (1981); comenda da Ordem do Mérito do estado da Bahia; representante oficial do Brasil na VII Bienal Internacional de Valparaíso (Chile, 1985); primeiro prêmio em pintura no I Salão Baiano de Artes Plásticas (1988); Comenda da Ordem do Mérito do Estado da Bahia (1990); Prémio Edição Especial Vinólia (1997).

Seus trabalhos têm participação destacada em diversas mostras de repercussão internacional, como International Graphics 77 (Nova York, 1977); Caligrafias e Escrituras (Funarte, RJ, 1985); Contemporary Brazilian Lithographs (Washington, D.C., 1986); Panorama da Arte Brasileira (Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1984/1986); BR-80: Destaques da Pintura Brasileira dos Anos 80 (Instituto Cultural Itaú, São Paulo, 1991); Contemporary Brazilian Art (Neuhoff Galery, Nova York, EUA, 1996); Bahia a Paris (Galerie Modus, Paris, França,1998); Seis de fora (Galeria Por Amor à Arte, Porto, Portugal, 2006), BerlinBahia (Galerie Alte Schule Adlershof, Berlim, 2018); BerlinBahia (Museu de Arte da Bahia, Salvador, Bahia, 2019).

A sua obra pode ser vista no site www.sergiorabinovitz.com e está representada em coleções públicas e privadas: Davison Art Center (Connecticut, EUA); Window South Collection (Califórnia, EUA); Peter Cooper Union Foundation (Nova York, EUA); Museu de Arte Moderna da Bahia (Brasil); Banco Safra (São Paulo, Brasil); Coleção Kim Esteve (São Paulo, Brasil); Museum of University of New Mexico (Albuquerque, EUA); Secretaria de Cultura do Estado da Bahia; Fundação Casa de Jorge Amado (Bahia, Brasil); Secretaria de Cultura do Estado do Paraná; Grupo SuperClubs (Costa do Sauípe, Bahia, Brasil); Museu de Arte Contemporânea do Paraná; Museu de Arte Brasileira da Fundação Alvares Penteado (São Paulo, Brasil); Southward Art Collection (Buenos Aires, Argentina); Grand Palladium Spa and Resort (Imbassaí, Bahia, Brasil); Bass Museum of Art (Florida, EUA); Fundação José Silveira (Salvador, Brasil); Museu da Santa Casa de Misericórdia (Salvador, Bahia, Brasil); Manilow Collection, (Wisconsin, EUA); Burger Collection (Hong Kong).